quarta-feira, 21 de outubro de 2009

As formigas que destruíram uma ilha



Um estudo publicado na semana passada na revista australiana "Biology Letters" causou alarde na comunidade científica mundial. Coordenada pelo ecólogo Dennis O'Dowd, da universidade Monash, em Melbourne, a pesquisa revela que o ecossistema da pequena ilha Christmas, um território da Austrália próximo à Indonésia, entrou em colapso pela ação e voracidade de uma invasora bastante incomum que não tem mais que quatro milímetros de comprimento: a formiga-louca amarela (Anoplolepis gracilipes). Introduzido na ilha acidentalmente pelo homem nas primeiras décadas do século XX, esse inseto consome o néctar de plantas e frutas, além de atacar pássaros e crustáceos como o grande caranguejo-vermelho, espécie que migra para a região em sua temporada de acasalamento. A formiga-louca amarela não ganhou tal nome popular por acaso: ele surgiu graças aos seus movimentos erráticos. Detalhe: quando ataca suas presas, sempre o faz em "bando". Estima-se que mais de 30% do solo das florestas tropicais da ilha Christmas já esteja tomado por supercolônias dessa espécie de formiga.

Em um estudo anterior, os pesquisadores concluíram que cerca de 2,3 mil exemplares ocupam um metro quadrado de área. É um recorde mundial. "O impacto das formigas na biodiversidade local ramifica-se de forma extraordinária", diz O'Dowd.

O novo estudo não levou em conta os ataques diretos das formigas, mas sim o seu efeito colateral em pássaros. Os pesquisadores implantaram pequenas frutas de argila nas árvores e constataram que aquelas situadas em áreas ainda não infestadas pelas formigas são duas vezes mais bicadas pelas aves. Ou seja: os pássaros já aprenderam que não vale a pena pousar em um local repleto de insetos - eles também correm o risco de virar refeição. Pior: as aves são as principais difusoras das sementes pela ilha e, quanto menor a sua circulação, menor será o número de novas árvores no futuro. A projeção é assustadora, já que os pássaros simplesmente abandonam o ecossistema e partem para áreas livres de formigas. Mais: os cientistas relatam em detalhes a tática usada pelo invasor no ataque a pequenos vertebrados e crustáceos. Como não possuem ferrões, os insetos borrifam ácido fórmico nos olhos das "vítimas" para cegá-las e depois devorá-las. "Invasões desse tipo são mais comuns do que imaginamos, mas é difícil testemunharmos efeitos tão drásticos", diz Adriano Paglia, biólogo da Conservação Internacional no Brasil.

"O fenômeno é a principal causa de extinção de espécies em ilhas oceânicas, assim como ocorreu com o dodô (ave não-voadora extinta no final do século XVII nas Ilhas Maurício)." Quando se fala da Oceania, isolada durante milhares de anos, a situação fica ainda mais complexa, uma vez que diversas espécies introduzidas pelo homem tornaram-se pragas.

Há tempos os ambientalistas acompanham com temor a situação na ilha Christmas. Seu território de 135 quilômetros quadrados é habitado por aproximadamente 1,4 mil pessoas e casos de cegueira em crianças que entraram em contato com o ácido fórmico das formigas foram registrados. A primeira supercolônia desses insetos foi descoberta em 1989, mas o quadro se deteriorou a partir de 1996. Estimase que cerca de 30% da população original de caranguejos-vermelhos tenha sido dizimada.

"Tenho esperança de que veremos um futuro melhor para as espécies ameaçadas na ilha", disse em comunicado oficial o ministro australiano do Meio Ambiente, Peter Garrett - exvocalista da banda Midnight Oil e hoje notório ativista ambiental. Ele anunciou que o governo de seu país planeja um novo ataque à praga. A única forma de se combater a formiga-louca amarela, no entanto, é com métodos agressivos como a borrifação de inseticida por via aérea. Dessa estratégia já se valeu no passado. Infelizmente sem sucesso.

Ecologicamente corretos ou fanáticos????


[Concordo em defender animais/proteger nossa mata...mas nada pode ser visto ao extremo!
Tudo tem seu meio termo e uma saída pacífica!!]

O lado b dos ecológicos
Pesquisa revela que os defensores da causa ambiental são mais egoístas e se sentem superiores

No mundo de hoje, não é mais possível viver sem o mínimo de consciência ambiental. Reciclar lixo, evitar o uso de sacolas plásticas, economizar água e luz e modificar hábitos que impactam a natureza são atitudes cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas. E urgentes, num planeta que vem mostrando sua revolta pelos abusos sofridos.

Por isso, manifestações como a realizada pelo Greenpeace na terça-feira 13, em Brasília, pedindo ao presidente Lula que compareça à Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), na Dinamarca, em dezembro, com metas concretas contra o aquecimento global, são fundamentais.

Mas não significa que os defensores do meio ambiente possam passar dos limites na hora de tentar doutrinar os demais. Há quem se ache no direito até de agir com violência. A maioria acredita ser melhor do que o resto da humanidade. Será? Um estudo da Universidade de Toronto, no Canadá, indica que eles podem não ser tão evoluídos como se autoproclamam.

A pesquisa, recémpublicada na revista científica "Psychological Science" e realizada com 305 estudantes, apresenta uma conclusão curiosa: aqueles que compraram produtos ecologicamente corretos demonstraram um comportamento menos altruísta e mais propenso a mentir do que os consumidores de produtos convencionais.

Em um dos experimentos, as pessoas apenas expostas aos produtos verdes, sem comprá-los, dividiram uma quantidade maior de dinheiro em um jogo do que os consumidores de compras conscientes. Esses últimos disseram, inclusive, ter menos verba do que realmente guardavam. "Não estamos colocando o dedo na cara de quem compra produtos ecologicamente corretos", disse à ISTOÉ a professora de marketing Nina Mazar, autora do estudo.

"Desejamos mostrar que uma atitude correta no final do dia não faz alguém moralmente melhor." Nina destaca que a pesquisa não é um ataque ao movimento verde. É, porém, um alerta de que o comportamento repressor das pessoas deve ser reavaliado.

Não apenas quando se trata de meio ambiente, mas em todos os campos nos quais há pressão sobre o indivíduo para seguir um c aminho s em questionamentos, como acontece também na política e na religião. "A doutrinação persistente tira a autonomia e a liberdade de as pessoas fazerem escolhas", diz a educadora ambiental Vera Catalão, coordenadora da Agenda Ambiental na Universidade de Brasília (UnB).

Mesmo que essa tentativa de conversão não seja exclusiva dos militantes ecológicos, a preservação da natureza é o principal tema da mídia contemporânea. E buscar espaço de maneira impositiva não angaria a simpatia de muita gente que se sente pressionada o tempo todo.

A personal trainer Luciana Soares, 33 anos, de São Paulo, acredita que algumas mudanças devem ser obrigatórias para salvar o planeta, como a proibição de carros poluentes. Ela também recicla lixo e economiza água, por exemplo. Mas se irrita com a exigência dos ambientalistas por inúmeros sacrifícios.

"Muito do que eles defendem, como fraldas de pano, é incompatível com a vida moderna", diz. "Acho um desrespeito querer enfiar teorias goela abaixo." Já a designer de acessórios Emy Kuramoto, de São José dos Campos, no interior paulista, se viu alvo de reações indignadas depois de postar no blog de seu ateliê o Tofu Studio, sua opinião sobre absorventes de pano.

"Acho um retrocesso", afirma. "Seria uma dificuldade enorme em nome de um benefício pouco expressivo." A designer não é alienada sobre as questões ambientais. Pelo contrário. Os móveis de seu estúdio de criação foram feitos por ela e o marido, Eduardo, com madeira certificada e tinta à base de água (menos poluente). "Há dogmáticos que se sentem no direito de fiscalizar os outros. Eu me sinto fiscalizada." Não se pode, porém, tachar todos os ecologistas de ecochatos.

"Há manifestantes que exageram, mas não é generalizado", diz Heloísa Torres de Melo, gerente de operações do Instituto Akatu, defensor do consumo consciente. Ela afirma que apontar problemas e sugerir soluções para que o consumidor se envolva de maneira positiva é o melhor caminho de conscientização. Heloísa não reprova ações como as da ONG Peta (sigla em inglês para Pessoas pelo Tratamento Ético aos Animais).

"São necessárias diversas linguagens porque cada pessoa é atingida de uma maneira", diz. Mas até uma das estrelas das campanhas se afastou em setembro do grupo. A top inglesa Naomi Campbell disse que deixou a organização após dois anos por achar que as imagens chocantes que ela divulga estariam indo longe demais.

O Peta é conhecido por ações agressivas que já chegaram a machucar fisicamente suas vítimas. Para Vera Catalão, é bom desconfiar de quem se acha dono da verdade. "É um mecanismo de defesa do indivíduo que não tem certeza do próprio poder", diz. Ela lembra também o valor de cada um fazer um pouco e transformar pequenas ações em uma mudança significativa. O radicalismo só provoca antipatia. E não ajuda ninguém a se sentir parte importante do planeta.

Coelhos são queimados para gerar biocombustível na Suécia



Coelhos estão sendo usados como matéria-prima para a produção de biocombustível para o aquecimento de casas na Suécia.
Os corpos de milhares de coelhos são queimados em uma usina de geração de energia na região central da Suécia.
Os animais vem da capital sueca, Estocolmo. A Prefeitura mata milhares de coelhos anualmente para proteger parques e campos na cidade.
As espécies de coelhos não são nativas da Suécia. De acordo com as autoridades, os coelhos sujam muitos dos espaços verdes da capital.
Como não há animais predadores de coelhos em Estocolmo, a Prefeitura contrata caçadores para matá-los.


Polêmica

Um dos caçadores, Tommy Tuvunger, disse ao site da revista alemã Spiegel que seis mil coelhos foram mortos no ano passado. Neste ano, três mil já foram caçados.
"Eles são um problema muito grande", diz Tuvunger. "Depois de mortos, os coelhos são congelados e, quando temos números suficientes, uma empresa vem e os leva."
Os coelhos são levados para a usina na cidade de Karlskoga, que os queima para fornecer energia para o aquecimento de casas.
Leo Virta, diretor da empresa Konvex, que fornece os coelhos para a usina, desenvolveu uma forma de processar os restos dos animais para a produção de biocombustível com financiamento da União Europeia.
Com a técnica, o corpo do coelho é esmagado, ralado e depois levado a uma caldeira, onde é queimado junto com pedaços de madeira e lixo para geração de calor.
"É um bom sistema, porque resolve o problema de lidar com o lixo animal e gera aquecimento", disse Virta à BBC.
O editor do jornal The Local, de Estocolmo, disse à BBC que a notícia do uso de coelhos para produção de biocombustíveis gera polêmica no país.
"Na cidade onde eles estão sendo queimados, a reação dos moradores é bastante calma", disse o editor James Savage.
"Mas em Estocolmo, existe a preocupação de que os coelhos são bonitinhos. Isso entre algumas pessoas, em especial ativistas de direitos animais, que pensam que esta não é uma boa forma de se tratar coelhos."

Jamaica vai transformar lixo em energia



O governo da Jamaica contratou uma empresa da Flórida para construir duas fábricas que transformarão lixo em energia.

As novas fábricas ajudarão o país a economizar 60 milhões de dólares por ano gastos atualmente com a importação de combustível.



O ministro de Energia James Robertson afirmou que as fábricas serão capazes de gerar até 18% da eletricidade consumida na Jamaica e eliminarão a necessidade de importar mais de 700 mil barris de combustível por ano.

Em comunicado, Robertson disse que a Cambridge Project Development, com sede em Miami, supervisionará a construção das fábricas próximas ao aterro sanitário Riverton, em Kingston.

Fonte: blog.eco4planet.com/2009/10/jamaica-vai-transformar-lixo-em-energia/
http://www.habitosehabitat.org/

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

PIRATAS DO CARIBE 4


Piratas do Caribe 4 vai sair. Se vai ter dinossauros ainda é uma incógnita, já que nada do roteiro foi divulgado. Mas uma coisa é certa, Johnny Depp estará no filme.

Isso mesmo, o capitão Jack Sparrow estará no quarto filme da franquia, que pelo visto só terá ele dos outros três filmes. Isso porque a idéia é mostrar uma história só do cara, deixando o romantismo do casal Orlando Bloom/Keira Knightley de fora.

E, mesmo que a tendência não fosse essa, a atriz também não cogita estar no próximo filme: “Eles (os 3 Piratas) foram maravilhosos, mas eu acho que eu não posso mais usar aqueles corsetes por um tempo. Eu tive uma jornada maravilhosa com os três filmes, mas acho que é hora de fazer coisas diferentes”.

Portanto, Piratas do Caribe 4 deve ter Jack Sparrow bebendo rum e arrumando confusão sozinho. E o fato é que eu quero ver.

http://www.entretendo.com/piratas-do-caribe-4-johnny-depp-confirmado-e-keira-knightley-quase-fora/